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Ex-diretor do Metrô de SP revela esquema de propina envolvendo empreiteiras durante governos do PSDB

  • Redação anhanguera
  • 24 de ago. de 2019
  • 1 min de leitura

Atualizado: 29 de ago. de 2019


Sérgio Brasil fez delação premiada para procuradores da Lava Jato. Esquema funcionou nos governos Serra e Alckmin, afirmou o delator. Arranjo começou em 2004, com obras da Linha 2-Verde, passou pela Linha 5-Lilás e chegou à licitação da Linha 6-Laranja, segundo ele.

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Sérgio Corrêa Brasil, ex-diretor do Metrô de São Paulo, disse em delação premiada aos procuradores da Lava Jato como funcionava o esquema de propina dentro da companhia.

O objetivo seria favorecer empreiteiras, financiar campanhas de políticos e conseguir aprovações na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e tramitações no Tribunal de Contas do Estado.


No depoimento, o delator Sérgio Corrêa Brasil afirmou que:

o arranjo passou pelos governos de José Serra e Geraldo Alckmin, ambos do PSDB, que não são citados como beneficiários diretos;entrou em operação em 2004 e funcionou até as eleições de 2014;começou com as obras da Linha 2-Verde, passou pela 5-Lilás e chegou à licitação da 6-Laranja do Metrô.pelo esquema, as obras dessas linhas ficaram mais caras e mais lentas;as empreiteiras Odebrecht, Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa pagavam as propinas;PPS (hoje Cidadania), PSDB, PFL (hoje DEM) e PTB – partidos da base da administração Alckmin – recebiam repasses mensais em troca de apoio ao governo;parte da propina era repassada a deputados estaduais, para que os contratos antigos não fossem questionados na Alesp;Tinham "vínculo mais forte" com o esquema o ex-deputado estadual Rodrigo Garcia (DEM), hoje vice-governador de SP, e o ex-deputado estadual Arnaldo Jardim (Cidadania), hoje deputado federal.

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